O espiritismo surgiu no século 19, na França, após vários estudos e um profundo trabalho de investigação. Análises estas que foram feitas por Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde usaria o pseudônimo de “Allan Kardec”.
Inicialmente, vamos falar de como Kardec ficou sabendo dos fenômenos das chamadas mesas girantes.
Um certo dia, andando pelas ruas de Paris, o professor e autor Hippolyte Léon, encontrou-se com um amigo que lhe descreveu uma série de fenômenos que chamavam a atenção na Europa. E que supostamente seriam provocados pela ação direta de espíritos.
Embora estivesse descrente com essas informações. Hippolyte León, estava curioso, por isso, começou a frequentar algumas reuniões. Onde observou mesas e outros objetos ganharem movimentos sem a ajuda de qualquer pessoa ou qualquer mecanismo especial. Vale destacar que o caso das Irmãs Fox que marcou os primeiros fenômenos do espiritismo.
Rivail, não aceitou de imediato esses fenômenos, mas estava disposto a entendê-los. A partir disso, passou a estudá-los e após muita leitura, análise, Rivail concluiu que esses fenômenos possuíam origem inteligente e que eram provocados por seres humanos que habitaram a terra. Assim sendo, Kardec os identificou como “Espíritos dos homens”, que haviam morrido.
A partir deste momento, o professor Rivail, fez diversas perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e as codificou, tudo feito sempre com o crivo da razão.
Por fim, assim teve origem o espiritismo. E sua primeira obra foi “O Livro dos Espíritos”, lançada em 1857, seguido pelo:
A saber, seu pseudônimo surgiu após uma sessão, onde ouviu de um médium que ele já fora um celta chamado Allan Kardec.
O médium disse ainda que, ele deveria reunir os ensinamentos, as conclusões dos últimos séculos em uma doutrina que propagasse os ensinamentos de Cristo e trouxesse alívio para os corações dos homens.
Em síntese, lembre-se que a doutrina espírita codificada por Allan Kardec, tem caráter científico, filosófico e religioso. E a proposta esta expressa em uma das máximas de Kardec, presente na obra A Gênese, que diz:
O espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto. Ele se modificaria sobre esse ponto; se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará”.
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